ESTIMULO: Aves de presa

Peneireiro-cinzento. Elanus caeruleus

Sendo já possível de observar de norte a sul do país é porém no Alentejo, Ribatejo e Beira interior onde o seu número é mais elevado. Habita zonas abertas de culturas várias e poisios. Por vezes pernoita em comunidades que podem ser de algumas dezenas de indivíduos. Nidifica em árvores de pequeno e médio porte, a postura pode ir de Fevereiro a Maio, a espécie tem vindo, desde meados do anterior século, a aumentar em número, em Portugal. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves, répteis e insectos

Data: 09-11-2010

Local: Ponta da Erva

Observações:

Data:06-01-2013

Local: Ponta da Erva

Observações:

Data: 07-08-2010

Local: Ponta da Erva

Observações:

Milhafre-preto. Milvus migrans

Distribuindo-se de norte a sul do país, é no entanto ausente de grande parte do Minho, Douro Litoral, Estremadura e Algarve. Porém é particularmente abundante da região do Mondego, do vale do Tejo e de partes do Alentejo e Beira Interior. Sendo frequentemente associado a zonas húmidas, habita porém um grande leque de biótopos, como florestas de densidades várias a terrenos de poisio.

O ninho é normalmente feito na parte superior das árvores, podendo nidificar isolado ou em colónia. Passa o inverno ao sul do Saara, para onde parte em Julho e Agosto. Regressa de África a partir de finais de Fevereiro.

A alimentação do Milhafre-preto é bastante variada, podendo alimentar-se de animais vivas e de carcaças. Pode ser observado, com frequência, a patrulhar as estradas em busca de animais mortos, ou

em aterros sanitários.

Data: 09-06-2013

Local: Rio Tejo

Observações:

Data: 25-05-2013

Local: Castro Verde

Observações:

Data: 27-05-2013

Local: Castro Verde

Observações:

Águia-cobreira. Circaetus gallicus

Distribuindo-se de norte a sul do país é porém mais numerosa no centro e sul. Caça em zonas abertas, cultivada ou de matagal rasteiro e em florestas pouco densas.

Nidificam em árvores de pequeno ou médio porte, a postura consta de um único ovo.

Migradora transariana, chega a Portugal no mês de Fevereiro e começa a migração pós-nupcial em Setembro.

A Águia-cobreira alimenta-se maioritáriamente de cobras, podendo também capturar outros répteis e pequenos mamíferes ou aves.

Data: 30-08-2013

Local: Atouguia da Baleia

Observações:

Data: 18-05-2012

Local: Tejo internacional

Observações:

Tartaranhão-ruivo-dos-pauis. Circus aeruginosus

Também conhecido como Águia-sapeira, esta espécie distribui-se de norte a sul do país, principalmente na faixa costeira. O seu habitate tipico são as zonas húmidas, principalmente caniçais densos com alguma estensão onde nidifica.

No inverno, a espécie, pernoita frequentemente em grandes bandos.

Alimenta-se de grande quantidade de animais terrestres e aquático.

Data: 01-04-2013

Local: Ponta da erva

Observações

Tartaranhão-caçador. Circus macrourus

Com uma distribuição muito irregular, dispersa-se de norte a sul do país, sendo mais númeroso no Alentejo, Trás-os-montes e Beira interior. Os seus terrenos de caça varião em função da região onde habita. Assim; no sul prefere as áreas planas de pastagem e cereal e no norte ocorre frequentemente na montanha em zona de pastagem ou cerealifera.

Constroi o ninho no chão, no meio de vegetação alta.

Sendo uma ave migradora, chega a Portugal em Março e volta para África a partir do mês de Agosto.

Alimenta-se principalmente de gafanhotos e afins, consumindo também aves e pequenos mamiferos.

Data: 22-06-2011

Local: Montalegre

Observações:

Data: 29-03-2012

Local: Castro Verde

Observações:

Açor. Accipiter gentilis

A sua presença ocorre com maior regularidade no centro e norte do país, principalmente junto ao litoral. O Açor é uma ave discreta que havita áreas florestais e agricolas permanecendo muito tempo pousado. Dada a dificuldade em observar a espécie o seu recenseamento torna-se difícil, mas o número de casais em Portugal não deverá exceder as duas ou três centenas. Constroi o ninho em árvores de grande porte. Alimentando basicamente de aves, também caça répteis e mamiferos. As suas deslocações tanto poderão ser efectuadas em vôos razantes ao solo como em vôos feitos a grande altura. O indivíduo da foto foi várias vezes observado praticando os dois tipos de vôo, sendo os vôos razantes de curta duração, poucas centenas de metros.

Data: 09-11-2012

Local: Atouguia da Baleia

Observações: Juvenil

Gavião. Accipiter nisus

Sendo mais habitual no norte do país, na região do oeste, Peniche, é relativamente comum ser observado. Com habitos muito parecidos com os do Açor, quer nos habitates, no comportamento em vôo e no modo de caçar, pode muitas das vezes ser confundido com este. Nidifica em árvores. Alimenta-se basicamente de aves, principalmente de pequeno porte.

Data: 28-10-2013

Local: Atouguia da Baleia

Observações: Após ataque, falhado a um bando de passeriformes acabou ficando pousado no solo darante alguns minutos. Nesse mesmo dia tive a oprotunidade de observar três aves da espécie, não sei se diferentes muito embora as distâncias, entre pontos, sejam relativamente grandes. Este foi observado de manhã, os outros de tarde.

Águia-de-asa-redonda. Buteo buteo

É a ave de rapina com maior distribuição a nível nacional, distribuindo-se por todo o país. Habita quer em zonas de planícies abertas, quer em zonas florestais ou de montanha. Nidifica em árvores de grande porte. Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves, répteis, anfíbios, insectos e vermes.

Data: 21-10-2011

Local: Ponta da Erva

Observações:

Data: 20-02-2011

Local: Ponta da Erva

Observações:

Águia-imperial. Áquila adalberti

É uma ave que de há umas décadas a esta parte tem passado uma fase muito crítica no nosso país onde os registos de nidificação não chegam à dezena. Ocorre principalmente em áreas de reduzida presença humana junto à fronteira, Beira Baixa e Alentejo, Mértola e Castro Verde. Nidifica em árvores de grande porte. Alimenta-se principalmente de coelhos bravos mas também consome aves, restos de animais mortos e repteis.